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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Necronomicon (Deu) - Escalation (1988)

-->A história dos alemães Necronomicon é como que de um carrossel se tratasse cujas descidas alucinantes seguiram a ingreme subida até “Escalation” e foram interrompidas apenas por breves momentos para tentar recuperar o folego.
Iniciaram a sua carreira em 1986, em plenos anos dourados do thrash, com o álbum “Necronomicon” que imediatamente lhes proporcionou visibilidade dentro da cena. Em 1987 lançam o segundo álbum que não só incrementou o interesse na banda, como estabeleceu alguns temas como clássicos (mais ou menos) incontornáveis do thrash metal alemão. O expoente máximo deu-se com “Escalation” de 1988, o mais unanime e reconhecido trabalho dos teutões. Foi imediatamente após esse trabalho que problemas com editoras que originaram longos processos judiciais e mudanças profundas de formação retiraram força à máquina que até à data não mostrava sinais de abrandamento. “Screams” sai quatro anos depois e segue-se o inevitável hiato de 10 anos até ao próximo longa duração.
É de facto uma posição ingrata em que se encontram estes veteranos. Mesmo sendo nós sensíveis às armadilhas de que foram alvo e reconhecendo a força e perseverança do líder e único membro fundador Freddy, “Invictus” não é ainda um retorno às diabólicas rotações que arrastaram hordas de fãs e lhes conferiram o estatuto de culto que ainda gozam. Os riffs não são nada que já não tenhamos ouvido inúmeras vezes e as canções bastante repetitivas dentro delas mesmas - “Bloody Bastards” repete incessantemente o refrão que soa a Slayer na fase que eles próprios já abandonaram do “God Hates Us All”. Mas o cenário não é, de maneira nenhuma, de derrota completa. Existem boas faixas com pormenores de destaque e um feeling retro à la Overkill e Motorhead como “Toughts Running Free” e “Upon Black Wings” com uma melodia cavalgante, vitoriosa e memorável apesar de pouco original.
A prestação de Freddy ´´em termos vocais é de facto o melhor atributo que este álbum possui. Num estilo próprio e versátil consegue oferecer diferentes abordagens de tema para tema, soando no geral como uma mistura de todas as suas influências - Lemi, Angelripper, Araya e, nas notas mais altas, uma espécie de gémeo maléfico de Kai Hansen - se é que isto faz algum sentido.
 “Invictus” não é um fracasso, os fãs incondicionais da banda irão encontrar muito com que se entreter e os temas extra da edição especial incluem diversas gravações bónus. Já para não falar no remake poderoso de “Possessed by Evil” que é o melhor tema do álbum.

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